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Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX está moldando o nosso futuro – Elon Musk

Publicado em 09/11/2020 por Otávio David Damasceno de Azevedo – Leia mais; veja mais! - Cra News.

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Livro: Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX está moldando o nosso futuro.

Autor: Ashlee Vance.

Editora: Intrínseca. / Ano de publicação: 2015.

Gênero: Biografia. / Páginas: 399.

      O título da obra publicada pela editora Intrínseca no ano de 2015 e produzida pelo autor Ashlee Vance trata sobre os grandes planos de Elon Musk (CEO das empresas SolarCity, principal acionista da PayPal, proprietário da Tesla e SpaceX e dono de um dos projetos mais audaciosos para o futuro da humanidade), de como ele possivelmente fará o sonho da colonização espacial possível e tornará o mundo mais sustentável.

      A obra possui 11 capítulos e 399 páginas, sendo elogiada por jornais, como, por exemplo, The New York Times que afirmou “Não há ninguém como Elon Musk” e sendo comparado a Steve Jobs por Financial Times na afirmação: “O mais importante empresário do Vale do Silício desde Steve Jobs”. O próprio autor afirma no epílogo do livro que o bilionário da Tesla e SpaceX deixou a Naza para trás no âmbito espacial e seria uma mistura de Bill Gates com o criador da Apple.

      O exemplar começa em uma entrevista entre o autor e Elon. Inicialmente, eles introduzem uma discussão sobre as principais ambições do CEO para o futuro do planeta e da humanidade em planos de colonização espacial. Apesar de diversas complicações, os planos de Elon já não são mais abstratos em vista de 30 anos atrás, devido a grandes avanços tecnológicos. 

      O livro é uma mistura de biografia e de entrevista, direcionado, principalmente, para estudantes e para pessoas interessadas no trabalho de Elon Musk, além de apresentar uma leitura de fácil entendimento e compreensão. A obra apresenta traços de originalidade, pois se trata de uma conversa direta entre o entrevistador e o entrevistado, apresentando fatos exclusivos e detalhados.

      Na maior sua maior parte da infância, Elon foi duramente oprimido por não possuir tantos recursos financeiros igual à maioria de seus amigos. Por isso, Musk passava boa parte do seu dia em bibliotecas e, a partir daí, demonstrou interesse em Física e se sentiu motivado a mudar sua realidade e de sua família.

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Otávio David Damasceno de Azevedo, aluno do 1º ano II do Ensino Médio.

Sex Education – Laurie Nunn

Publicado em 09/11/2020, por Pietra Alves Leite – Leia mais; veja mais! – CRA News.

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Série: Sex Education.

Direção: Laurie Nunn.

Data de lançamento: 11 de janeiro de 2019.

Gênero: Comédia dramática, comédia erótica, drama Queen.

Duração: 2 temporadas; 16 episódios.

      A série britânica "Sex Education", traduzida "Educação Sexual", é uma produção original do serviço de streaming Netflix que fez muito sucesso no mundo dos adolescentes e dos adultos. Já consta com duas temporadas e tudo indica que mais uma pode surgir.

     O seriado mostra a vida de Otis, filho de uma psicóloga sexual, de Maeve, com toda sua independência; de Eric, um menino negro e gay, e de muitos outros personagens em suas constantes dúvidas sobre as relações sexuais. 

     Assistir aos episódios foi uma experiência incrível por tratarem de assuntos importantes e que todos deveriam saber de uma maneira cativante, com sátiras, ironias e simplicidade.

      Há muitos momentos emocionantes na série, principalmente a história de Eric em momento de discriminação e de violência por ser LGBTQI+. Esse momento traz uma angústia e o sentimento de "como isso ainda pode acontecer nos dias de hoje?", a reflexão é extrema. Eric representa um grande números de pessoas que passam por essas situações todos os dias e por isso é um personagem tão importante para jovens negros e gays.

     Outra parte que me marcou muito foi na segunda temporada, em que Aimee sofre assédio no transporte público, uma realidade de várias meninas pelo mundo todo. Ela passa por um processo de trauma e não consegue nem entrar mais no ônibus que pegava todos os dias para ir à escola. É muito triste acompanhar alguém que passou por essa situação. Porém, no final da temporada, todas as garotas de seu convívio ajudam-na a passar por aquela perturbação e uma das cenas mais incríveis surge com toda ajuda umas das outras.

     Vale muito a pena assistir e praticamente nem se vê o tempo passar. O sucesso desta série é totalmente adequado.

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Pietra Alves Leite, aluna do 3º ano II do Ensino Médio.

Terceira Edição

Resenha: O pequeno príncipe – Antoine De Saint-Exupéry

Publicado em 14/07/2020, por Lívia Mendes Lima– Leia mais; veja mais! - Cra News.

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Livro: O pequeno príncipe

Autor: Antoine De Saint-Exupéry

Editoras: Reynal & Hitchcock e Gallimard

Ano: 1943 

Gênero: Contos de fadas/ Quadrinhos/ Literatura fantástica/ Ficção especulativa…

       No livro "O Pequeno Príncipe", temos como protagonista um garotinho que mora sozinho em um planeta pequeno e que viaja o universo. Durante essa viagem, ele passa por outros planetas e conhece vários outros seres... e, a cada novo contato, ele aprende algo e deixa algum aprendizado.

       Ao final da leitura deste livro, é evidente que devemos dar mais importância para as características das coisas e para a essência das pessoas, pois "o essencial é invisível aos olhos". Cada pessoa possui um mundo dentro de si que merece ser cautelosamente explorado. Quando criamos laços afetivos com alguém, essa pessoa possui um certo poder e uma certa responsabilidade. Criar laços pode nos causar algum tipo de dor, entretanto é necessário para que não nos sintamos sozinhos na caminhada da vida. Não há perfeição nos relacionamentos, mas podemos nos aperfeiçoar em vantagem deles. Não devemos perder para valorizar, devemos aprender a valorizar para não perder. Nenhuma experiência é perdida, seja ela agradável ou não, tudo é aprendizado.

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Lívia Mendes Lima, aluna do 1° ano ll do Ensino Médio.

Resenha: A 13ª Emenda– Ava DuVernay

Publicado em 14/07/2020, por Petra Luz Ribeiro– Leia mais; veja mais! - Cra News.

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Filme: A 13ª Emenda

Direção: Ava DuVerney

Data de lançamento: 7 de outubro de 2016

Gênero: Documentário/História

Duração: 1h40min

    Marginalização e negligência exacerbada de um grupo de pessoas que alimenta um sistema econômico baseado em uma ideologia fortemente segregacionista. É sobre isso que o documentário estadunidense, “A 13ª Emenda”, diz respeito. Sobre a direção da cineasta Ava DuVernay, primeira diretora negra a ser indicada ao Globo de Ouro pelo filme “Selma”, bem como ao Oscar por melhor filme com a mesma obra, e roteiro de DuVernay e do produtor Spencer Averick, o longa atuará em torno de uma temática relacionada à desmistificação do senso comum sobre o sistema carcerário dos Estados Unidos.

      Com uma população de 2,3 milhões de pessoas encarceradas, segundo dados de até 2016, ano de estreia do documentário, seu objetivo é explicar de que maneira esse número pode ter alcançado tal magnitude ao longo das décadas. Sob essa perspectiva, o longa inicia sua explanação a partir da implementação da Décima Terceira Emenda na Constituição Americana, a qual evidencia como as elites brancas conseguiram encontrar uma brecha para continuarem submetendo os recém-libertos negros em situações de “aluguel de escravos”, com o fim da Guerra Civil. Isso porque, a partir da ideia proposta, com a abolição da escravatura na região sul do país, nenhuma pessoa mais deveria estar sob condição de escravo ou de servidão, a menos que cometesse algum crime, tornando-se, assim, prisioneira do Estado.

      Desse modo, isso foi utilizado como justificativa para que os negros voltassem àquelas antigas condições. Nesse contexto, no decorrer das décadas, essa tentativa das classes mais favorecidas foi apenas mudando de aparência, com o esqueleto ainda intacto. Prova disso, foram as leis “Jim Crow”, as quais foram responsáveis por promover a marginalização estamental dos negros como classe secundária e inferior, e posteriormente as prisões em massa contra os afro-americanos, que, muitas vezes, inocentes, não tinham como se defender devido a sua fragilidade socioeconômica.

      Nesse ínterim, é certamente impressionante a forma como DuVernay expõe o embasamento da candidatura dos presidentes dos Estados Unidos, nas últimas décadas do século XX, na potencialização da imagem dos afro-americanos como criminosos e como inimigos da pátria a serem combatidos, sob a camuflagem da “epidemia das drogas no país”. Além disso, o modo como a associação entre políticos legislativos e empresas de mercadorias que servem às cadeias evidencia o caráter mecanicista e desumano dos líderes brancos há poucos séculos. A exemplo disso, tais corporações foram responsáveis pela proposta de leis, de maneira ilegal e anônima, que ampliaram os motivos pelos quais as pessoas poderiam ser presas e, em especial, a maioria negra, em vista das constantes tentativas de ser retirada da sociedade.

     Para complementar, o documentário é enriquecido com a visão entrelaçada entre pessoas de diferentes posicionamentos. Em virtude de 40% dos entrevistados que compõem os relatos serem pessoas conservadoras, segundo a própria diretora, isso corrobora para uma exposição de uma conjuntura problemática acima de um caráter doutrinário. Ademais, a presença de ex-presidiários e suas participações no longa não apenas trazem representatividade a esse grupo rigidamente exteriorizado, como também contribuem para a representação de sua imagem como parte integrante da sociedade. Tal aspecto ainda pode ser visto com a utilização do ritmo “hip hop” a partir de algumas músicas, ao compartilharem a resposta artística dos afro-americanos para tal problemática de maneira didática e essencial.

       Portanto, é imprescindível que, cada vez mais, as pessoas possam conhecer todo esse cenário que precede a “simples prisão de bandido”, como a intensa indústria carcerária. Assim, com a análise da obra, é possível dizer que DuVernay consegue facilmente atingir seu objetivo ao montar um contexto final o qual planta em cada espectador o desejo e a indagação do que pode fazer para contribuir, de alguma forma, para que essa situação possa caminhar para uma amenização. Com o apelo emocional, por meio de imagens de abusos que os afro-americanos sofrem todos os dias, a semente da humanização pode ser depositada em consequência da inegável indignação com tal escravidão, ainda hoje, no século XXI.

Resenha: Me chame pelo seu nome – André Aciman

Publicado em 14/07/2020, por Laura Helena J. de Figueiredo – Leia mais; veja mais! - Cra News.

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Livro: Me chame pelo seu nome

Autor: André Aciman

Editora: Intrínseca. / Ano de publicação: 2018

Gênero: Romance, drama, ficção. / Páginas: 287

     Publicado pela primeira vez em 2007, o romance “Me chame pelo seu nome”, de André Aciman, passa-se em 1983, na região norte da Itália. Em todos os verões, o pai de Elio cedia um dos quartos em sua casa a um escritor, para que este pudesse finalizar suas obras, enquanto aproveitava as deslumbrantes paisagens de Crema. Em troca, o hóspede deveria ajudá-lo com as correspondências, manuscritos e outras coisas relacionadas à arte.

     O livro é narrado por Elio, descrevendo os acontecimentos do verão em que Oliver ficou hospedado em sua casa. A narração do dia a dia dele, juntamente ao descobrimento de novas sensações e de sentimentos, faz com que o livro torne-se muito mais intenso, do que o simples romance clichê. Aciman divide o livro em quatro partes, escritas como entradas de um diário, mas sem nenhuma marcação específica e exprime, em sua escrita, um processo demorado e gradual da paixão, que posteriormente torna-se um amor inegável. 

      A narração abraça o leitor, com personagens que são apresentados de forma autêntica e realista. O livro é carregado de intensidade e de uma narrativa poética, a qual faz com que os sentimentos e as experiências das personagens transpassem as suas páginas.

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     “[...] só desta vez, vire para mim, ainda que brincadeira, ou como um adendo que significaria tudo para mim, e, como naquela vez, olhe nos meus olhos, sustente meu olhar e me chame pelo seu nome” (ACIMAN, 2007, p. 287).

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Outros livros do autor:

  • Me encontre - continuação (2019);

  • Variações enigma (2017).

Resenha: O poço – Galder Gaztelu-Urrutia

Publicado em 14/07/2020, por Talles Gabriel Souza – Leia mais; veja mais! – CRA News.

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Filme: O Poço

Direção: Galder Gaztelu-Urrutia

Data de lançamento: 21 de fevereiro de 2020 

Gênero: Ficção científica, suspense

Duração: 1h34min

       “O Poço” é um filme de ficção científica/terror, que traz uma grande reflexão, mesmo que não seja tão clara para alguns espectadores; possui várias metáforas que o tornam uma “Fábula Sádica”, na qual mostra disfarçadamente uma divisão de classes sociais que podem ser relacionadas ao nosso presente. Uma frase no filme que deixa clara essa divisão é: “Existem três classes de pessoas. As de cima, as de baixo e as que caem”. 

       O poço é dado como uma prisão vertical composta por 333 celas, onde as pessoas podem entrar por vontade própria, como é o caso da personagem principal Goreng (Ivan Massagué) que entrou para tentar corrigir seu vício em cigarro. Cada cela possui dois prisioneiros. O parceiro de cela de Goreng é um senhor de idade, o Trimagasi, que foi preso, pois jogou uma televisão pela janela de seu apartamento a qual acertou um homem que estava passando logo abaixo na rua.

                A partir daqui, o texto apresenta vários SPOILER do filme!!!

       No início do longa, as personagens se encontravam no nível 48, um andar onde chega alimento, este desce por uma plataforma flutuante e fica em torno de dois minutos em cada andar, possibilitando a alimentação dos resto dos presos dos andares de cima. É uma situação muito “nojenta”, alguns espectadores, até mesmo, brincaram dizendo que o filme era para quem tem “estômago forte”. Porém, nos andares mais abaixo, não chegava comida, pois os de cima “comiam mais do que eles precisavam para sobreviver”, fazendo com que os presos dos níveis mais baixos não se alimentassem e morressem de fome, ou se matassem, dando sentido à parte da frase que diz “e as que caem”.

      Era sorteada uma nova cela aos prisioneiros a cada nova temporada, tendo cada uma 30 dias. Goreng foi vítima de uma tentativa de assassinato por seu parceiro de cela, porém, com a ajuda de outra prisioneira que descia em busca de sua filha toda temporada, Miharu, Goreng saiu vivo, e, na próxima temporada, foi para um nível mais baixo com uma prisioneira, Imoguiri, que já havia trabalhado no poço. Ela também entrou por vontade própria, assim como o Goreng, e, quando estava lá dentro, percebeu que o poço não era como ela pensava, e sim totalmente desigual.

       Goreng e Imoguiri passam duas temporadas juntos, mas, na segunda, Imoguiri se mata para que Goreng possa ficar vivo, Goreng teve que praticar Canibalismo para continuar vivo, é muito nojento para a nossa realidade, mas ele teria que fazer isso para viver. Então, na próxima temporada, Goreng tinha um novo parceiro, Baharat, que, junto ao Goreng, desceu até o  fim do poço levando uma pedaço de bolo que estava intacto, para que esse bolo chegasse ao andar 0 (onde todo o banquete era preparado), a fim de levar uma  mensagem ao diretor do poço. Porém, no último andar, eles encontram a filha de Miharu; ela estava faminta, então eles entregaram o pedaço de bolo à garota e deixaram que ela subisse. Ela seria a “mensagem”, a qual possivelmente diria que o sistema era falho por deixar uma criança estar em uma prisão.

       O longa causa muita reflexão em todos os seus espectadores, pois, como já dito, o filme é repleto de metáforas incríveis. Muitos dos seus espectadores gostaram dele. De acordo com o Google, 77% das pessoas que assistiram ao filme gostaram; porém o filme foi muito “detestado” pelo final ambíguo, em que Goreng sai andando para algum lugar abaixo do poço.

       "O Poço" é uma obra que nos faz pensar e nos choca com um texto “pesado” e cenas que reviram nosso estômago, demonstra que nossa sociedade está danificada, mas também nos mostra que, com perseverança e muita luta, podemos deixar uma mensagem de esperança para todos, emergindo do lugar sombrio no qual estamos.

       Vale ressaltar que o filme é espanhol, tendo como diretor Galder Gaztelu-Urrutia, que não é muito conhecido dentro da cultura pop, mas que conseguiu a premiação de Melhor Diretor Revelação fazendo o filme "O Poço" em 2020. Além disso, o longa recebeu o Prêmio Goya de Melhores Efeitos Especiais.

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Talles Gabriel Souza, aluno do 1° ano II do Ensino Médio.

 

Segunda Edição

Resenha: A menina que roubava livros, de Markus Zusak

Publicado em 15/05/2020, por Laura Helena J. de Figueiredo - Leia mais; veja mais! - Cra News.

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Livro: A menina que roubava livros

Autor: Markus Zusak

Editora: Intrínseca / Ano de publicação: 2005

Gênero: Ficção histórica, romance, ficção juvenil / Páginas: 584

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”Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.”

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          O livro “A menina que roubava livros” passa-se durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha nazista, que recebia bombardeios cada vez mais frequentes em suas cidades. O narrador é a personificação da Morte, que observa o destino trágico dos homens e narra, de um jeito sádico e humorado, como funciona as suas tarefas cotidianas e as dificuldades do ofício de levar os seres humanos embora deste plano.

       A Morte, que conta a história de Liesel Meminger, atenta-se ao significado das três cores da realidade: o vermelho, que representa as guerras, o ódio e, ao mesmo tempo, é o símbolo do sangue que corre nas veias e traz vida; depois o branco, cor neutra e que nos dá paz, e, por fim, o preto, a escuridão da morte.

       Estas cores trazem o sentido da Morte, que é apresentada como o preto, o escuro e o vazio, trazendo tristeza, mas que, por outro lado, também é vista como redentora; pode ser vermelha, trazendo vida e, desta forma, simplesmente a resumimos no branco.

        O motivo de a Morte escolher justamente esta menina para contar sua história não é aleatório, elas tinham muito em comum. O fruto do roubo de ambas era um bem precioso: uma roubava livros; a outra, vidas. Os livros roubados pela menina eram de uma importância única, as palavras aprendidas a cada leitura, posteriormente, eram a sua salvação e escape da morte.

“Vi três vezes a menina que roubava livros” (Zusak, 2005, p. 11).

         Em Molching, numa pequena região pobre, vive Liesel Meminger e seus pais adotivos. O passado de Liesel não é dos melhores, sua mãe, uma “suposta comunista”, foi perseguida pelos nazistas e a menina, aos dez anos, iria viver junto ao irmão caçula, na casa de uma família que aceitou os adotar em troca de dinheiro. Em 1939, quando Liesel ainda tinha apenas nove anos, ela via seu irmão mais novo, Werner, morrer no colo de sua mãe, enquanto eles estavam em um trem que os levaria para uma vida nova. Essa foi a primeira vez em que Liesel se encontrou com a Morte:

       “Uns dez metros à minha esquerda, talvez, postava-se a menina pálida, de estômago vazio, enregelada. Sua boca tremia. Seus braços frios estavam cruzados. Havia lágrimas cristalizadas no rosto da roubadora de livros”. (Zusak, 2005, p. 14).

       No enterro do irmão, Liesel roubou o seu primeiro livro: “O manual do coveiro”. Diante do falecimento de seu irmão, a menina foi deixada por sua própria mãe, aos cuidados do casal Hubermann.

         “Quando chegou a Molching, Liesel tinha ao menos uma vaga percepção de estar sendo salva, mas isso não servia de consolo. Se sua mãe a amava, porque deixa-la na porta de outra pessoa? Por quê? Por quê?” (Zusak, 2005, p. 32).

          O pai adotivo, Hans Hubermann, é um pintor de paredes que a ensina a ler, a contragosto da mãe adotiva, Rosa Hubermann. É com ele que a menina é alfabetizada, ganhando rapidamente o desejo pela leitura. A família adotiva da menina acolhe Max Vanderburg, um judeu perseguido que passa a viver no porão da casa, fazendo livros artesanais. Max leva Liesel a se encantar ainda mais com o “mundo das palavras”.

          Max e Liesel eram parecidos em muitos aspectos, mas o que realmente fortaleceu a amizade dos dois foram as palavras. Durante os dois anos em que Max ficou escondido, ele contou sua história para Liesel e escreveu dois livros para ela: “O Vigiador” e “A Sacudidora de Palavras”.  Os livros foram o que restou de Max quando as bombas começaram a se aproximar de Molching e ele precisou partir.

      Após Hans tentar ajudar um segundo judeu, ele é descoberto e mandado para o exército. Enquanto está servindo na guerra, Hans toca acordeon para se distrair e Liesel toma o lugar do pai adotivo na arte da contação de histórias.

       Em meados de agosto de 1943, Ilsa Hermann, que sempre esteve ciente dos roubos da menina e notou sua ausência, fez uma visita ao número 33 da rua Himmel e entregou à Liesel um caderno preto com todas as folhas em branco, para que ela pudesse escrever sua própria história. É graças a esse caderno que Liesel sobrevive na noite em que as bombas atacam Molching e a Morte visita a Rua Himmel. Ela foi bombardeada e completamente destruída, causando a morte dos seus pais adotivos e de seu grande amigo Rudy.

       A menina foi encontrada viva entre os escombros. A Morte a encontra ajoelhada, em meio a uma montanha de papéis escritos. Liesel estava agarrada a um livro e só consegue escapar da tragédia porque estava no porão escrevendo. O livro que Liesel vinha escrevendo - seu diário pessoal - foi recolhido, assim como os outros restos, e colocado em um caminhão de lixo. Encantada pela trajetória incomum da menina, a Morte sobe na caçamba e recolhe o exemplar que irá ler diversas vezes ao longo dos anos. Tratava-se de um relato emocionante de como aquela criança havia sobrevivido a todos os acontecimentos tenebrosos.

       ''Uma última nota de sua narradora: Os seres humanos me assombram”. (Zusak, 2005, p. 478)

Resenha: Efeito Pigmaleão – Grand Corps Malade, Mehdi Idir

Publicado em 15/05/2020, por Thammyres Otto – Leia mais; veja mais! – CRA News.

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Filme: Efeito Pigmaleão

Direção: Grand Corps Malade, Mehdi Idir

Data de lançamento: 28 de Agosto de 2019 (França)

Gênero: Comédia, Drama

Duração: 1h51min

           O filme se passa numa escola da periferia de Paris, mostrando um outro lado do que a maioria das pessoas pensam sobre a França. Conta a história de uma classe em que os adolescentes estão refazendo o nono ano e os problemas enfrentados pelos professores para lidar com os alunos e o sistema da escola.

       Até que Samia se muda para a cidade por problemas pessoas e vai trabalhar na escola como conselheira escolar, e ela está determinada a ajudar todos os alunos ali, mesmo sendo impossível conseguir. Então, percebe que a situação é complicada tanto para os professores quanto para os alunos, que não sabem o que querem no futuro e, por isso, não levam a sério a escola, nem as aulas. A partir daí, as coisas tomam um rumo diferente e ela começa a prestar atenção em cada aluno e a incentivá-los. Um exemplo é Lamine, que desperta ainda mais seu gosto pela música e mostra isso durante uma aula, em que reúne todos os professores e, junto a seus colegas, faz uma apresentação.

       Entre o grupo, Yanis chama a atenção de Samia, pois ela enxerga nele muito potencial, já que é muito inteligente e esperto. Porém, tem um péssimo comportamento na sala de aula e confronta os professores a todo momento, isso porque ele não tem certeza sobre seu futuro, achando-se incapaz de melhorar.

       Yanis, assim como todos os alunos da escola, não se sente motivado para decidir sobre o seu futuro, mas Samia está lá exatamente para isso. Ela ajuda os alunos a enxergarem seu potencial e mostra que são capazes de alcançar o que querem, assim o futuro deles não está perdido.

       Este filme mostra a realidade da educação na França, mas que também acontece em muitos outros países. Com isso, aborda questões que são importantes para recordar, como a incerteza do adolescente, o pensamento de achar que é incapaz e, acima de tudo, o incentivo que todos eles recebem da nova conselheira da escola que lhes dá um rumo para seguirem.

Primeira edição

Resenha: A Forma da Água – Guillermo del Toro & Daniel Kraus

Publicado em 26/03/2020, por Laura Helena J. de Figueiredo - Leia mais; veja mais! - CRA News.

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Livro: A Forma da Água

Autora: Guillermo del Toro e Daniel Kraus

Editora: Intrínseca / Ano de publicação: 2018

Gênero: Ficção histórica, Literatura fantástica / Páginas: 350

       O livro “A Forma da Água” é dividido em quatro partes: “Primordium”, “Mulheres ignorantes”, “Taxidermia Criativa” e “Não preocupe mais seu coração”. A trama passa-se durante a Guerra Fria, em que os Estados Unidos e a Rússia competiam pelo poder global, criando a Unidade secreta de pesquisa aeroespacial, chamada Occan, que conduzia pesquisas a fim de criar novas tecnologias para os astronautas.

        O militar americano Richard Strickland é enviado à Amazônia para capturar um ser místico que, até então, era conhecido apenas pela população local que o cultuava como “Deus Brânquia”, uma criatura com guelras – “homem-peixe”. Para isso, Strickland deixa sua família durante 17 meses, vivendo o próprio inferno. O calor insuportável, a umidade, o estresse e a enorme dificuldade de encontrar a criatura, bem como a perda constante de membros de sua equipe, que morrem por doença, por desnutrição ou pelo contato conflituoso com tribos, fazem com que a personagem perca sua sanidade gradativamente até a captura do “Deus”. Este, após sua chegada à instituição de pesquisa, é torturado e submetido a milhares de pesquisas.

       Em paralelo a isso, mostra Elisa Esposito, uma mulher surda de 33 anos, que vive em Baltimore, em cima de um cinema. Por ser surda, era alvo constante de agressões e de humilhações, principalmente na empresa em que trabalha na qual não passava de uma das serventes invisíveis que trabalham na Occan, limpando a sujeira que os seus “superiores” deixavam. Sua única alegria, “luxo” era comprar sapatos chamativos e diferentes em um brechó perto de seu apartamento; os únicos amigos que possuía eram Gilles, um velho pintor, que morava no apartamento ao seu lado, e Zelda, que também trabalhava como servente na Occan: “Elisa vive em um mundo só dela, que ela mesma criou. Isso fica óbvio pelos sapatos. Zelda imagina a percepção da amiga com um desses dioramas que viu em um museu, reinos pequenos e perfeitos, quebráveis, mas não se você pisar bem devagar. Esse não é o mundo de Zelda. Ela não pode nem, ligar a TV sem ter que ver pessoas negras marchando e brandindo cartazes, cheias de raiva.” (TORO; KRAUS, 2018, p. 85).

     Com a chegada do “Deus” a Occan, Elisa, que até então não sabia do que se tratava, entra, às escondidas, em uma área de acesso restrito, onde conhece o ser aquático que a encanta. Ela não compreende o que, de fato, atrai-a na criatura, um ser tão estranho e, ao mesmo tempo tão igual a ela, que não a julgava por ser muda e desajeitada. Mesmo sabendo do que a criatura seria capaz, Elisa nutre um sentimento de conforto e de segurança ao seu lado, buscando criar laços, ensinando a se comunicar com ela por meio da Libras: “É a imagem de Deus à qual Strickland se referiu, movendo-se como um humano. Porém, se este é o caso, por que Elisa sente que a criatura é todo animal que já existiu.” (TORO; KRAUS, 2018, p. 106).

      O livro traz à tona questões, como o preconceito, o racismo, o machismo, a intolerância, a violência doméstica e a aversão ao diferente, traz um aprofundamento muito importante de todas as personagens e incita o leitor a refletir sobre tudo que constrói a trama.

      

       Indicação de outros livros do autor Guilherme Del Toro:

  • O Labirinto do Fauno (2019).

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Resenha: A Fantástica Fábrica de Chocolate – Tim Burton

Publicado em 26/03/2020, por Pietra Alves Leite - Leia mais; veja mais! - CRA News.

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Filme: A Fantástica Fábrica de Chocolate

Direção: Tim Burton

Data de lançamento: 22 de julho de 2005 (Brasil)

Gênero: Fantasia e Aventura / Duração:  1h55min

        A versão de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, de 2005, dirigida por Tim Burton, conta a história de um menino extremamente pobre que tem a oportunidade de mudar de vida a partir de uma competição na Fantástica Fábrica de Chocolate. O dono da Fábrica, Willy Wonka, decide que é o momento de conseguir um herdeiro para a enorme indústria de doces e envia cinco convites de forma aleatória a cinco crianças do mundo todo para visitar o local e, ao final de tudo, somente uma delas ganharia o prêmio.

      Cada criança tem um perfil diferente e único, sendo assim, seus atos são imprevisíveis e inconsequentes. Durante a competição, o passado de Willy Wonka começa a aparecer aos poucos juntamente à ligação que tem com o presente.

         Assistir ao filme é uma experiência divertida e nos faz analisar se as personagens são ou não merecedores do prêmio. Uns são arrogantes, mimados e controladores, mas outros conseguem tocar nossos corações por toda inocência e humildade, como é o caso de Charlie, o último a receber o convite dourado.

           O menino extremamente pobre, como já dito, sempre coloca em primeiro lugar os familiares, ele vai até a fábrica com o intuito de se divertir, sem pensar no benefício próprio. Já os demais participantes, em todos os momentos, tentam se sobressair com o objetivo e com a ganância de ganhar o prêmio, mas o que eles não sabem é que é justamente isso que os faz se prejudicarem a ponto de perder a chance de serem campeões.

         No fim, o filme nos traz uma lição de que é melhor aproveitar o momento e ter humildade sem ser ambicioso, pois isso não nos atrapalha e nem aos outros.

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Pietra Alves Leite, aluna do 3º ano II do Ensino Médio.

Resenha: Orgulho e Preconceito – Jane Austen

Publicado em 26/03/2020, por Laura Helena J. de Figueiredo  Leia mais; veja mais! - CRA News.

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Livro: Orgulho e Preconceito

Autora: Jane Austen

Editora: Martin Claret / Ano de publicação: 2018

Gênero: Romance de época, drama. / Páginas: 424

       Publicado pela primeira vez em 1813, o romance “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, passa-se durante início do século XIX, em que a ascensão da burguesia inglesa era nítida, narrando minuciosamente os costumes, as tradições e os preconceitos da época. A hierarquia era extremamente relevante, quem possuía títulos e dinheiro sobrepunha-se em seus costumes e é a partir disso que surge “orgulho” x “preconceito”.

      Em um primeiro momento, a obra aparenta ser um romance fútil e ingênuo, em que as personagens somente pensam no casamento e na sua futura ascensão social. Em suas obras, Jane Austen sempre critica a moral, os valores sociais e os costumes da sociedade em que vivem suas personagens, os quais, muitas vezes, são os mesmos em que ela vivia.

      Tendo sido parte da sociedade inglesa do início do século XIX, sua narrativa é rica em detalhes, em críticas e em descrições reais dessa sociedade, em que o único modo de uma mulher, sem “dotes”, ascender-se socialmente seria por meio do casamento com um homem rico: “É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de esposa [...]” (AUSTEN, 2018, p. 9).

     Sem delongas, Jane Austen deixa explícito o quão submetidas aos homens as mulheres eram, contemplando a sociedade patriarcal opressora da época. A personagem Elizabeth Bennet é o oposto do convencional daquele momento, não aceitava casamentos indesejáveis e, muito menos, importava-se de correr pelo campo e sujar a barra de seu vestido. Ela é uma personagem posta pela autora para quebrar os paradigmas da sociedade em que vivia: “Que absurdo ela ter vindo. Que sentido tem vir correndo pelo campo só porque a irmã apanhou um resfriado? O cabelo dela estava tão desarrumado, tão despenteado!/ — Sim, e a saia dela? Espero que você tenha visto. A barra estava toda suja de lama [...]”. (AUSTEN, 2008, p.38).

      A história passa-se em torno da família Bennet, que vive no interior da Inglaterra, em uma cidade chamada Meryton, em Hertfordshire, não muito longe de Londres, composta por cinco filhas. Jane, a mais velha das irmãs, era doce, compreensiva e sempre via o melhor nas pessoas, segundo a mãe, possuía uma beleza invejável; já Elizabeth, a segunda mais velha, possuía uma personalidade forte e questionadora, não controlava o que pensava e muito menos o que falava, possuía uma inquietação aos costumes e às normas da época. Ela e Jane tinham um grande vínculo de amizade, acreditando que nasceram na família e na época erradas.

      A vida pacata e simples dos Bennet começa a sofrer reviravoltas quando Sr. Bingley, um jovem afortunado solteiro, acompanhado de suas irmãs e de seu melhor amigo, Sr. Darcy, também solteiro e rico, decide passar uma temporada no campo em Meryton, em uma propriedade muito próxima a dos Bennet. Sua chegada é vista como uma grande oportunidade pela mãe, que só pensava em arranjar um bom marido para as filhas, que já “passavam da hora de casar”.

      Enquanto Sr. Bingley é bem recebido pela comunidade e pelo tão aguardado baile que organizou, Sr. Darcy mantém uma postura mais distante e desconfiada com relação às pessoas do campo. Durante o baile, Sr. Bingley é apresentado a Jane, por quem se encanta rapidamente, trocando olhares e danças a noite toda. Com isso, Sr. Darcy é colocado mais próximo da inteligente e perspicaz Elizabeth, por quem ele, de início, nutre uma antipatia baseada em sua “inferioridade” social: “— É tolerável, mas não tem beleza suficiente para tentar-me. Não estou disposto agora a dar atenção a moças que são desprezadas pelos outros homens. É melhor você voltar ao seu par e se deliciar com os sorrisos dela, pois está perdendo tempo comigo [...]” (AUSTEN, 2018, p. 17).

      Elizabeth, por outro lado, não possui um único sentimento positivo em relação a Sr. Darcy, que não passa de um homem orgulhoso o qual, sustentado em sua riqueza, busca se diferenciar dos outros. Preocupada com a recente aproximação de sua irmã mais velha com Sr. Bingley, ela se evolve com os novos visitantes, ficando na presença do Sr. Darcy mais do que gostaria, o que torna a sua convivência com ele um misto de paixão, atração e raiva: “— E o seu defeito é uma propensão a odiar todo o mundo./ — E o seu — replicou ele, sorrindo — é o de se recusar a compreender os outros [...]”.  (AUSTEN, 2018, p.  58).

      Com seus encontros, Darcy vê-se apaixonado por Elizabeth, o qual ainda nutre um sentimento de antipatia e orgulho por este, que passa a ser mudado, a partir dos acontecimentos e fatos descobertos por ela.

      “Orgulho e Preconceito” é, sem dúvidas, uma obra totalmente envolvente que, além de descrever os costumes e normas da época, mostra uma mulher que não os aceita e, apesar de receber muitos olhares de repressão e de desaprovação, não se inibe. Jane Austen proporcionou à sociedade da época esta obra, que fugia totalmente de tudo que já tinha sido escrito, pondo a mulher como uma figura forte, capaz de pensar e de tomar decisões sem precisar do marido, fundamentando as ações das personagens com grande indignação e ousadia em suas palavras.

     

       Outros livros da autora:

  • Razão e Sensibilidade (1811);

  • Emma (1815);

  • A Abadia de Northanger (1817);

  • Persuasão (1818).

Resenha: Parasita – Bong Joon-Ho

Publicado em 26/03/2020, por Thammyres Oliveira - Leia mais; veja mais! - CRA News.

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Filme: Parasita

Direção: Bong Joon-ho

Data de lançamento: 7 de novembro de 2019 (Brasil)

Gênero: Drama, Mistério, Suspense / Duração: 2h12min

      “Parasita” é um filme sul-coreano no qual BongJoon-Ho cria um cenário de duas classes sociais completamente diferentes. De um lado, tem-se a milionária família Park e, do outro, a família Kim que, mesmo sendo muito unida, passa por dificuldades financeiras e tem que se contentar em viver em um porão.

      A vida deles começa a melhorar quando o filho mais novo é indicado por meio de um amigo para trabalhar de tutor na casa da família Park. A partir do momento em que as coisas começam a dar certo para eles, os Kim’s agarram a oportunidade de empregar todos eles na mesma casa e, assim como um parasita consome cada vez mais, eles fazem o mesmo com a família Park que não vê maldade nos novos empregados da casa.

      É um filme de vários gêneros. Mesmo aterrorizante e cheio de suspense, possui a parte romântica e engraçada sem contar que é totalmente realista em relação às camadas sociais. O filme é um misto de gêneros, isso é perceptível no decorrer da história, em que vemos a situação de cada família e como elas convivem entre si.

      “Parasita” prende a atenção de qualquer um, pois, quando você acha que já ligou todas as linhas do filme, choca-se com algo mais inesperado ainda. No fim, chega-se à conclusão de que a história é cheia de pessoas que usufruem umas das outras como um próprio parasita.

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